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Mostrando postagens de outubro, 2014

Mais do Reino. Menos impérios.

“Jesus começou, não só a fazer, mas a ensinar... falando do que respeita ao Reino de Deus” (At 1.1,3) Possivelmente uma das grandes decepções do povo judeu quanto a vinda de Jesus como o Cristo, o Messias, foi o fato dele não estabelecer um reino terreno que confrontasse o império romano e consequentemente libertasse Israel do jugo de César. A profecia era clara: o Messias herdaria “o trono de Davi, seu pai” (Lc 1.32) . E a ideia que estava na moda a respeito de um Messias era de um libertador político, um revolucionário social. O povo esperava um Messias que tomasse a profecia de Salmos 2.8 e colocasse como slogan em seu estandarte: “Pede-me, e eu te darei os gentios por herança, e os fins da terra por tua possessão” . (E, diga-se de passagem, profecia esta estritamente relacionada ao Messias, e não aos seus seguidores como vemos em alguns movimentos ditos proféticos). E este conceito transcendia o âmbito geográfico e religioso de Israel, adentrando nos palácios e perturbando re