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Mostrando postagens de outubro, 2017

A "infalibilidade" da ciência moderna.

Em seu livro “Ciência e Bioética – um olhar teológico”, o professor Euler R. Westphal desmistifica o endeusamento da ciência como uma espécie de religião. Pois, em sua prepotência, a ciência roga para si prerrogativas divinas, prometendo muito mais do que é capaz fazer, a exemplo da imortalidade do ser humano. Além disto, têm-se esquecido de seu principal propósito que é ser um instrumento em favor da vida e da dignidade humana. A partir de um prisma teológico, o autor leva-nos a refletir sobre a necessidade de desconstruir os conceitos mecanicista (que trata o ser humano simplesmente como uma máquina) e utilitarista (que mede a dignidade do indivíduo a partir de sua utilidade social) da ciência moderna que, cada vez mais, promove a separação entre Deus, o homem e o mundo.  Ao invés de dignificar a vida, muitas vezes a ciência moderna acaba sendo utilizada para o mal. O autor denuncia seus mitos e suas controvérsias éticas nas práticas da manipulação de embriões, da Eugênia, das